domingo, 20 de dezembro de 2009

Vida nova, cara nova

Bem, na verdade nem precisa ler esse texto para saber das visíveis modificações. O nosso blog(meu e de quem lê) passa a se chamar TÁ NA REDE! ao invés de Informação Geral. Creio que a identidade esportiva desse espaço cibernético foi criada, e nesse momento o melhor a fazer seria modificá-lo e deixá-lo aos moldes dos interesses do leitor/internauta. E, detalhe: não criei esse layout. Retirei deste site, nesta seção: http://btemplates.com/2009/12/13/sw-soccer/

Venho também pedir ‘desculpas’ por não ter, há muito tempo, postado algo. Além de estar em férias, outro detalhe me faz ausente na escrita: o esporte sofre uma paralisação em épocas assim. As competições de futebol acabaram. Vôlei ainda há, mas o interesse noticioso se dá no futebol, é claro. Cielo bateu recorde mundial nos 50m essa semana que passou. Peço novamente desculpas por não colocar nada a respeito. Isso sim tem valor noticia.

Muita coisa aconteceu no cenário esportivo este ano, mas, não pretendo fazer nenhuma retrospectiva, porém, lembrarei momentos marcantes. O Flamengo campeão brasileiro, depois de uma arrancada incrível e no momento certo, afinal, o que adianta ficar 37 rodadas na liderança, se ela vale apenas na rodada 38, onde se confirma o campeão? O Flamengo mostrou-se oportunista.

Parabéns à seleção brasileira de Dunga, que obteve um aproveitamento invejável e que fez um time forte e guerreiro. Campeão de tudo.

Por falar em guerreiro, parabéns ao Fluminense por ter escapado de forma milagrosa, porém competente, do rebaixamento no Brasileirão. Parabéns também pelo vice-campeonato da sul-americana. O Brasil foi bem representado e será nos próximos anos. O Fluminense e o Inter(em 2008) mostraram que essa competição é importante.

Parabéns a César Cielo pelos recordes quebrados. Este sim é o rei dos 50m. E porque não dos 100m?

Parabéns ao time de basquete do Flamengo, pelo vistoso jogo feito durante as competições – internacionais e nacionais – em que disputou.

Outros parabéns ao Corinthians na sua grande campanha na Copa do Brasil e também pela volta por cima de Ronaldo.

‘Um salve’ para Romário em seu profissionalismo e manifestação de amor ao falecido pai e a instituição do América do Rio, pelo título da segunda divisão estadual. O compromisso do ‘baixinho’ foi magnífico. Enfim, parabéns ao esporte.

Provavelmente, tomarei novamente a palavra a partir de Janeiro do próximo ano. Nesse momento os times começarão a especular contratações e planejar os elencos para a temporada (na verdade, alguns já estão planejando).

Será um ano importante para o esporte mundial. Estaduais, Copa do Brasil, Copa do Mundo, Ronaldo e Adriano (e talvez Vagner Love) na Libertadores, mais Vôlei, mais Basquete. Mais esporte.

Acho que não escreverei até 1 de Janeiro, então boas festas nesse fim de ano à todos!

quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

(sem título)

Hoje, essa crônica, texto, nota, matéria – o que quiserem denominar – não terá título. Simplesmente não consegui dar um nome. Geralmente, quando começo algum texto, já sei qual será o título. Dizem que quando o assunto a ser tratado tem importância, já sabemos o que colocar como nome, acima. Não concordo com isso. Às vezes não se precisa de nada para denominar. Esse texto, a meu ver, não precisa de nada para chamar a atenção do leitor.

O Fluminense fez uma grande partida. Foi guerreiro, corajoso, organizado. Os 3x0 mostraram a diferença de classe entre os dois times. A LDU precisou da altitude e dos gandulas para vencerem daquela forma a primeira partida, em Quito, no estádio Casablanca. Nós precisamos apenas do calor da torcida. O futebol foi bem jogado, e jogado em campo.

Aqueles 2x0 do primeiro tempo encheram de esperança a torcida. Diguinho, com a ajuda do zagueiro, e Fred, depois de uma finalização milimétrica – bateu na trave antes de entrar – deixaram o tricolor com chances de buscar o resultado. A expulsão de um jogador equatoriano tornou a partida mais favorável. O time nem entrou no vestiário. Não precisava. As raízes dos jogadores estavam presas na torcida. Não deveria desgrudar, senão perderia sua essência. A paixão clubística aflorava na pele dos guerreiros. Tudo isso vinha de cima, lá das arquibancadas brancas, azuis, amarelas.

No segundo tempo o Fluminense não deixou a Liga respirar. Aliás, durante o jogo todo isso não aconteceu. Lá no Equador, na semana passada, o Fluminense só não partiu para cima por conta do cansaço. E aqui, aonde estava a LDU? Presas nas cordas como um adversário prestes a ser nocauteado. O Fluminense havia empurrado o Mendez e Cia contra a parede. Não conseguiam respirar. Nem o pó-de-arroz, que atacava avassaladoramente.

O gol saiu da cabeçada de Gum, o zagueiro artilheiro. A partir daí, Fred perdeu a cabeça. Aliás, juntou a cabeça com o juiz e foi expulso. Merecido. Mas não o reprimo pela atitude. O calor do jogo, a vontade de vencer materializa situações desse tipo.

Partida tensa e mais outro adversário expulso. 10 contra 9 nesse momento. O Fluminense gasta toda a força que tem. Mas o 3x0 mantêm-se. Não foi suficiente. Termina a partida. LDU campeã, mais uma vez, no Maracanã.

E onde fica o Fluminense nessa história? Abatido? De jeito nenhum. As pessoas têm a mania de acharem que um time se faz com títulos. Na verdade, os outros se fazem disso. O tricolor não. Nós não precisamos de metais na galeria para ser respeitados. O Flu não se faz de título. Ponham isso na cabeça! Nós vencemos daquela forma. Isso que importa. Ninguém vence da forma como vencemos. E para encerrar, eu ‘vos digo que o melhor time é o Fluminense. E podem me dizer que os fatos comprovam o contrário, que vos digo: pior para os fatos’.
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