Não resta dúvida que o novo técnico do Fluminense, Muricy Ramalho, acertou em cheio na nova escalação do time para suprir a ausência de Conca. O argentino, mais brasileiro do que tudo, não tem um reserva a altura. Quando está ausente, aí tem que mexer em toda a estrutura do time. É um jogador diferenciado, que faz falta, mas o tricolor terá que se organizar para defrontar o Grêmio na quinta-feira, às 21:50h no Maracanã, pela primeira partida.
Foram três mudanças para a partida de ida e dessas, duas acertadas na minha opinião. A primeira foi a entrada do jovem atacante Wellington Silva no time titular no lugar de Alan, machucado. Aliás, ele nunca deveria ter saído desse time. O segundo acerto foi Marquinho no lugar de Conca. Não que Marquinho irá atuar como Conca, longe disso, muito longe. Mas a substituição foi exemplar se observarmos o conjunto da obra. Diguinho, Marquinho e Everton irão compor um meio campo técnico, marcador, rápido e prático. Todos podem atuar nas três posições do meio campo. Éverton, provavelmente, será o mais avançado, com Marquinho e Diguinho mais recuados, tapando os buracos que os alas Mariano e Júlio César deixarão em seus eficientes avanços pelos lados.
O erro foi a saída de Cássio para a entrada de Digão. Muricy se caracterizou por jogar com três zagueiros rápidos pelos clubes por onde passou. Se essa era a intenção dele, foi uma mudança equivocada. Leandro Euzébio é que deveria sair desse trio de zagueiros, por ser muito lento.
O fato é que o Fluminense de Muricy terá uma partida dificílima contra o Grêmio por dois motivos: não tem Conca e pega, realmente, um adversário difícil, entrosado e encorpado. Mas tudo pode acontecer em uma partida de tricolores copeiros, com um maior pendor para o gaúcho, é claro.
Shabát Shalôm
Há 13 anos