sábado, 7 de novembro de 2009

Eu, robô

Interessante a forma como que se ‘criam’ futuros candidatos para concorrer a cargos no governo. Pessoas da comunicação, do marketing e da publicidade modificam a fala, a postura em frente ao povo, o comportamento e até o pensamento.

Dilma Rousseff é um exemplo dessa lavagem cerebral. Uma candidata sem experiência política e que só possui competências administrativas, o que é insuficiente para ser presidente. Vive da sombra petista de Lula, que busca ser a imagem e semelhança feminina do atual ‘comandante’ brasileiro. Até publicitários e mercadólogos conhecidos estão na luta para ‘construir’ a senhorita Dilma. O responsável pela campanha do presidente Barack Obama, Scott Goodstein, colocará a candidata petista em um pedestal de credibilidade. As campanhas na internet também estão sendo criadas para esse objetivo.

Dilma Rousseff ultimamente toma aulas para melhor comportamento e até anda cuidando da beleza. E o mais trágico e engraçado às vezes: criando um pensamento político voltado à causa ecológica. Dilma preocupada com aquecimento global e desmatamento? Parece até uma concorrência contra a canditatura Marina, do PV, antes filiada ao PT. A concorrente de Serra e Cia anda até participando de congressos em busca dessa boa causa. A cópia feminina do atual presidente deve ser alvo de chacotas e piadas por outros representantes nesses eventos. Mas tudo isso em off.

Essa é a realidade do cenário político nacional e internacional. Não se faz mais política com naturalidade. Se faz com fingimento e frieza. Dilma e tantos outros parecem mais robôs no palácio, que se comunicam de forma padronizada e executam funções de forma programada. Quem faz política hoje é a publicidade. Não existem mais políticos.

Um comentário:

  1. O seu texto tá ótimo Lucas. E acho que além da "robotização" há uma série de outros fatores que são modificados pra que um candidato chege a um cargo público.
    É lamentável...

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