domingo, 21 de março de 2010

Como é bom ver o Santos jogar

Eu ando tendo surtos nostálgicos com esse Santos de 2010. Mete 10x0 no Naiviraiense pela Copa do Brasil, e logo depois, espanca o Ituano no Pacaembu por 9x1. E olha que Pelé, opa, Neymar e Robinho não estavam em campo. Mas o Pepe de 2010 estava. Paulo Henrique foi cerebral, técnico, talentoso e garçom, além de marcar dois gols.

O jogo foi um massacre depois do primeiro minuto, quando João Leonardo marcou 1x0. Ituano. Logo depois, a avalanche santista fez logo 4x1 no primeiro tempo. André, duas vezes, Paulo Henrique e Madson acabaram com o prelúdio eufórico do Ituano.

No segundo tempo a equipe voltou muito mais arrasadora, e marcou mais 5 gols. Madson, novamente, Maikon Leite, Paulo Henrique outra vez, Zé Eduardo e André fecharam a chuva de gols.

O peixe jogava e joga por música. Nada para esse time. A ausência de Neymar e Robinho calou a boca dos críticos que acham que o diferencial do Santos está aí. Aliás está. Mas só o individualismo não ganha jogo. A equipe é taticamente perfeita nesse momento. A derrota para o Palmeiras agradou as pessoas que acham que futebol é resultado. Estão equivocados. Futebol é arte, graça, beleza e jogo bonito. Ganhar faz parte. É isso que faz um time ser marcado.

A Hungria de 54 não ganhou a Copa, nem a Holanda de 74, nem o Brasil de 82... Isso já basta. Por isso que digo que esse Santos me lembra o de Pelé, Coutinho e compania. Até jogo em Nova York eles estão fazendo...

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